Vanda coerulea foi formalmente descrita por John Lindley em 1847 a partir da descrição de uma orquídea azul encontrada nas colinas Khasia de Assam por William Griffiths. É uma espécie marcante com flores grandes, planas, azuis vívidas e de longa duração. É muito valorizado pelos produtores que o usaram extensivamente na criação para produzir híbridos azuis e roxos profundos.

As impressionantes flores azuis de Vanda coerulea são sua característica mais reconhecível, com pigmentação azul vista apenas em outras partes deste gênero em V. coerulescens , V. tessellata e V. testacea .

As folhas são coriáceas e semelhantes a tiras e presas a bainhas de folhas proeminentes (parte do caule da folha que cobre e sobe do caule). As flores têm cerca de 13 cm de diâmetro e se destacam por seu pequeno labelo (labellum), de aproximadamente 2 cm de comprimento, uma característica incomum para este gênero, compartilhada apenas com o V. coerulescens , de pigmentação semelhante, intimamente relacionado, mas muito menor .

Os espigões de flores de V. coerulea são ocasionalmente ramificados e apresentam mais flores do que o habitual neste gênero (20-30 por planta, em vários espigões de flores). Todas as características somadas à tolerância ao frio da espécie (devido à elevação de seu habitat nativo) a tornam altamente desejável para os hibridizadores de orquídeas. 

As formas rosa e branca também ocorrem na natureza – as formas brancas são as flores brancas mais puras encontradas no gênero.